Especialista fala ao Tempo de Mulher sobre a diferença entre os dois, e
os riscos para quem abusa de medicamentos. Dependentes de remédios estimulantes
e calmantes correm sérios riscos de saúde
Você conhece alguém
que já tenha recorrido a remédios tranquilizantes ao se deparar com uma
situação de ansiedade, como uma prova ou uma viagem de avião? Ou,
ainda, se automedicou com aquele comprimido "infalível para dor de
cabeça ou dores no corpo”? Se a resposta for sim, atenção: é preciso ficar
alertar ao uso abusivo de medicações, elas pode levar à hipocondria
ou à dependência de remédios.
Medicações
derivadas de anfetaminas, como os estimulantes, e os sedativos como calmantes e tranquilizantes precisam ter seu uso
controlado, pois causam dependência. “Variando de substância para
substância, a pessoa pode ter reações físicas como tremores, alteração da
pressão arterial, coração acelerado, suar demais, ficar ansiosa, inquieta,
agitada, nervosa e pode, inclusive, alucinar e delirar pela falta da medicação.
No caso específico das anfetaminas, a pessoa pode ter surtos. Os sedativos, por
exemplo, são medicações livremente prescritas pelos médicos”, falou ao Tempo de
Mulher o psiquiatra Deyvis Rocha.
Sobre a
hipocondria, apesar de não ser considerado um caso de dependência, pode trazer
danos à saúde: “Se automedicar com remédios sem prescrição, aqueles de fácil
acesso para qualquer pessoa, pode levar o hipocondríaco a intoxicação. São,
normalmente, medicações para dor, ou seja, os analgésicos, além de
anti-inflamatórios”, explicou o especialista.
Por KARINA COSTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário