João
Mota de Lima nasceu no dia 7 de agosto de 1912, no estado do Ceará, numa cidade
conhecida, na época, como União. Filho de João Francisco de Lima e de Maria
Izabel de Lima. Da união deste casal nasceram quatro filhos, José, Marieta,
João e Anália, todos nascido no Estado do Ceará. Aos quatro anos de idade João
Mota de Lima perdeu seu pai, vítima de doenças hepáticas. Após a morte de seu
pai, sua mãe resolve, então, se mudar para o Acre, já que era o período em que
a Amazônia precisava de mão de obra para exploração da borracha, chegando aqui
no ano de 1916. Já no Acre foi adotado por um dos maiores seringalistas da região,
o senhor Leal, dono de, praticamente, todas as terras do atual município de Tarauacá e pai do saudoso ex senador Altevir Leal. Aqui no Acre sua
mãe conheceu um senhor por nome de Raimundo Mota, o qual resolveu casar-se com
dona Izabel na condição de que os seus quatro filhos do primeiro casamento fossem registrados com o
seu sobrenome Mota. Daí, então, ficou conhecido o João Mota, como era
chamado.
Do
segundo casamento dona Izabel teve mais quatro filhos: Manoel Mota (in
memória), Maria da Glória Mota (in memória), Pedro Mota (in memória) e Maria
das Virgens Mota (Daza).
João
Mota casou-se pela primeira vez com dona Maria da Conceição do Nascimento e
dessa união tiveram nove filhos: Maria Lizete (in memória), João Heider, João
filho (in memória), José Dinis (Biroca), Maria Pastora (Marieta), Maria Álter
(Altinha), Maria Adezir, Maria Altemira e Manoel Hélio (Mocinho). Desses filhos
ele teve quarenta e nove netos e vários bisnetos.
João
Mota separou do primeiro casamento e se casou novamente com a senhora Josefa
Pereira de Lima com a qual ficou até seus últimos dias de vida. Desse segundo
casamento teve doze filhos: Luiz Alberto de Lima, Maria Izabel de Lima, Manoel
Cleider de Lima, Maria Clésia de Lima, Maria Cleonice de Lima, Francisco
Valdemir de Lima (Valdir Mota), Raimundo Valdemar de Lima ( Sgt R. Lima),
Antonio Valter de Lima, José Valtemir de Lima, Maria Helena de Lima, João Mota
de lima Filho e Maria Iranete de Lima e esses filhos deram-lhe cinqüenta e sete
netos e também vários bisnetos.
João
Mota trabalhou nos seringais Extrema, Joací, Novo Destinos, todos no rio
Tarauacá e no seringal Lancha rio Muru, tendo como profissão seringueiro,
ferreiro, funileiro, marceneiro, carpinteiro, agricultor e gerente de fazenda.
Quando cansou dessas profissões resolveu criar gado e chegou a ter um rebanho de
duzentas reses. No ano de 1989, resolveu abandonar o campo e vir morar na
cidade de Tarauacá, onde ainda viveu quinze anos, falecendo no dia 15 de julho
de 2005, aos 93 anos de idade.
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